Ação do MP ainda cumpriu 5 mandados de busca e apreensão em Anápolis. Ao todo, 11 investigados foram proibidos pela Justiça de participar de licitações e exercerem atos de administração.

Um homem foi preso em Anápolis, a 55 km de Goiânia, e um servidor público de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal, foi afastado durante uma operação do Ministério Público (MPGO) contra fraudes em licitações em cidades de Goiás. Segundo o MP, as fraudes geraram prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres públicos. Além disso, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e 11 investigados foram proibidos pela Justiça de participar de licitações e exercerem atos de administração.
Como os nomes dos envolvidos não foram divulgados, nós não conseguimos localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionem até a última atualização desta reportagem. Sobre o servidor de Abadiânia que foi afastado, a prefeitura da cidade respondeu que desconhece o afastamento de qualquer servidor ou servidores que prestam serviços no município.
A Operação Escola Régia III foi deflagrada na manhã desta terça-feira (28), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), com apoio das policias Militar, Civil e Penal.
Esta ação é um desdobramento de outras operações. Na segunda fase dela, que ocorreu em outubro de 2022, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em empresas, nas prefeituras de Abadiânia e Alexânia e em casas de servidores suspeitos de receberem dinheiro indevidamente na organização criminosa especializada em fraude em licitações no transporte escolar.
Na primeira fase da Operação Escola Régia, deflagrada em julho de 2017, um homem apontado como chefe do grupo foi preso suspeito de fraudar licitações de transporte escolar. Na época, outras quatro pessoas foram presas e quatro estavam foragidas. Conforme divulgado na época, o grupo poderia ter lucrado R$ 250 mil em pregão de Acreúna.